Statement on behalf of the International Sexual and Reproductive Rights Coalition - CPD58

As global discussions on health and rights take center stage at the UN, we raise our voices against the growing attacks on sexual and reproductive rights.

On behalf of the International Sexual and Reproductive Rights Coalition (ISRRC), this statement calls for unity, courage, and a renewed commitment to defending the rights of all women and girls - now more than ever.
 

CPD58 - Statement on behalf of the International Sexual and Reproductive Rights Coalition  (ISRRC) 

Every day, over 700 women and girls die - one every two minutes, from preventable causes related to childbirth and pregnancy. Despite this stark reality, this week, a small minority of states tried to sabotage UN negotiations to push an anti-rights and anti-health agenda on the world.

From April 7th to 11th, 2025, the 58th session of the Commission on Population and Development (CPD) took place with the theme of “Ensuring healthy lives and promoting well-being for all at all ages”. Governments from all over the world came together in a moment of global health crisis to address persistent and continued threats that jeopardize the health and well-being of all women and girls worldwide.

This UN process is a critical space where governments, UN agencies, civil society and young people come together to discuss priorities and make shared commitments on sexual and reproductive health and rights. For over 30 years, governments have agreed on standards for access to health services for women and girls.  A very small minority of vested interests are determined to use this convening to attack the Sustainable Development Agenda. We refuse to allow the malicious undermining of hard-won gains that impact the lives of millions of women and girls around the world.

As recently as last year, governments from all regions of the world reached an agreement to reaffirm these shared goals and commitments. This week, in the face of efforts to sabotage the discussions and negotiations, a vast majority of countries have stepped up to hold the line on the right to health, especially of all women and girls. This disruptive behaviour from a very small minority of extremist anti-rights administrations is not just a threat to the agenda being discussed today, but also for international cooperation on human rights and sustainable development at large. They are preventing the international community from moving forward and making progress for people’s health, rights and well-being.

We will continue to steadfastly defend the human rights of all women and girls over the course of their lives through spaces of international cooperation like the UN and beyond. This is the moment for governments, UN agencies and civil society to unite, to work together towards the defense of multilateralism, peace, human rights and gender equality. 

We are strongest together. Let’s raise our voices and use all the mechanisms to stop the roll-back on rights and continue our fight for the integral ICPD agenda. Let’s be bold and creative in our strategies. 

We shall prevail. 

In solidarity,

ISRRC. 

 


ES

CPD58 - Declaración en nombre de la Coalición Internacional por los Derechos Sexuales y Reproductivos (ISRRC)

Cada día, más de 700 mujeres y niñas mueren —una cada dos minutos— por causas prevenibles relacionadas con el embarazo y el parto. A pesar de esta cruda realidad, esta semana una pequeña minoría de Estados intentó sabotear las negociaciones de la ONU para imponer una agenda contraria a los derechos y a la salud en el mundo.

Del 7 al 11 de abril de 2025, tuvo lugar la 58ª sesión de la Comisión de Población y Desarrollo (CPD), con el tema “Garantizar vidas saludables y promover el bienestar para todas las personas en todas las edades”. Gobiernos de todo el mundo se reunieron en un momento de crisis sanitaria global para abordar las amenazas persistentes y continuas que ponen en peligro la salud y el bienestar de todas las mujeres y niñas a nivel mundial.

Esta reunión de la ONU es un espacio fundamental donde los gobiernos, los organismos de la ONU, la sociedad civil y las juventudes se reúnen para debatir prioridades y establecer compromisos conjuntos sobre salud y derechos sexuales y reproductivos. Desde hace más de 30 años, los gobiernos han acordado estándares para el acceso a servicios de salud para mujeres y niñas. Una minoría muy reducida con intereses particulares está decidida a utilizar este espacio para atacar la Agenda de Desarrollo Sustentable. No permitiremos que se socaven de forma malintencionada los logros obtenidos con tanto esfuerzo, que afectan la vida de millones de mujeres y niñas en todo el mundo.

Tan recientemente como el año pasado, gobiernos de todas las regiones del mundo llegaron a un acuerdo para reafirmar estos objetivos y compromisos compartidos. Esta semana, frente a los intentos de sabotear las discusiones y negociaciones, una gran mayoría de países ha dado un paso al frente para defender el derecho a la salud, especialmente de todas las mujeres y niñas. Este comportamiento disruptivo por parte de una pequeña minoría de administraciones extremistas y contrarias a los derechos no solo amenaza la agenda en discusión hoy, sino también la cooperación internacional en materia de derechos humanos y desarrollo sostenible en general. Están impidiendo que la comunidad internacional avance y logre progresos en salud, derechos y bienestar para las personas.

Seguiremos defendiendo firmemente los derechos humanos de todas las mujeres y niñas a lo largo de sus vidas a través de espacios de cooperación internacional como la ONU, entre otros. Este es el momento para que los gobiernos, los organismos de la ONU y la sociedad civil se unan, trabajen juntos en defensa del multilateralismo, la paz, los derechos humanos y la igualdad de género.

Juntes somos más fuertes. Alcemos nuestras voces y utilicemos todos los mecanismos posibles para frenar el retroceso de derechos y continuar la lucha por la agenda integral de la CIPD. Seamos valientes y creatives en nuestras estrategias.

Vamos a prevalecer.

En solidaridad,

ISRRC.
 


PT

CPD58 - Declaração da Coalizão Internacional pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos (ISRRC)

Todos os dias, mais de 700 mulheres e meninas morrem — uma a cada dois minutos — por causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao parto. Mesmo diante dessa realidade, nesta semana, uma parte minoritária dos Estados tentou impedir o avanço das negociações da ONU para impor uma agenda anti-direitos ao mundo.

Entre os dias 7 a 11 de abril de 2025, ocorreu a 58ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento (CPD), com o tema “Assegurar vidas saudáveis e promover o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades”. Governos de todo o mundo se reuniram em meio a uma crise global no campo da saúde com o objetivo de enfrentar as ameaças persistentes e contínuas que colocam em risco a saúde e o bem-estar de todas as mulheres e meninas.

A sessão da CPD é um espaço fundamental em que os Estados, agências da ONU, sociedade civil e a juventude se reúnem para discutir as prioridades e assumir compromissos conjuntos sobre saúde e direitos sexuais e reprodutivos. Há mais de 30 anos, os Estados têm estabelecido standards de acesso a serviços de saúde para mulheres e meninas. Uma minoria dos Estados membros, movida por interesses individuais, está buscando utilizar este espaço para atacar a Agenda Global de Desenvolvimento. Nós nos recusamos a admitir que haja retrocesso das garantias duramente conquistadas que impactam a vida de milhares de mulheres e meninas em todo o mundo.

No ano passado, os Estados membros chegaram a um acordo para reafirmar esses objetivos e compromissos compartilhados. Nesta semana, diante dos esforços para impedir o avanço das discussões e negociações, uma ampla maioria de países se posicionou em defesa do direito à saúde, especialmente para todas as mulheres e meninas. A tentativa de retrocesso pretendida por uma minoria de Estados com posicionamentos extremistas e anti-direitos não representa apenas uma ameaça à agenda discutida hoje, mas também à cooperação internacional em direitos humanos e ao desenvolvimento sustentável como um todo. Esses Estados estão impedindo a comunidade internacional de avançar e de promover melhorias na saúde, nos direitos e no bem-estar de todas as pessoas.

Seguiremos em defesa dos direitos humanos de todas as mulheres e meninas ao longo de suas vidas nos espaços de cooperação internacional como a ONU — e além deles. Este é o momento para que Estados, agências da ONU e sociedade civil se unam, trabalhem juntos em defesa do multilateralismo, da paz, dos direitos humanos e da igualdade de gênero.

Juntos/as/es somos mais fortes. Continuaremos incidindo em todos os mecanismos disponíveis para impedir os retrocessos de nossos direitos e implementar a agenda da CIPD. 

Nós prevaleceremos.


Em solidariedade,


ISRRC.


FR

CPD58 - Déclaration au nom de la Coalition internationale pour les droits sexuels et reproductifs (ISRRC)

Chaque jour, plus de 700 femmes et jeunes filles meurent - une toutes les deux minutes - de causes évitables liées à l'accouchement et à la grossesse. Malgré cette dure réalité, une petite minorité d'États a tenté cette semaine de saboter les négociations de l'ONU pour imposer au monde un programme anti-droits et anti-santé.

Du 7 au 11 avril 2025, la 58e session de la Commission de la population et du développement (CPD) s'est tenue sur le thème « Garantir une vie saine et promouvoir le bien-être pour tous à tout âge ». Les gouvernements du monde entier se sont réunis, dans le contexte de multiples crises sanitaires mondiales, pour faire face aux menaces persistantes qui mettent en péril la santé et le bien-être de toutes les femmes et de toutes les filles dans le monde.     

Ce sommet des Nations unies est un espace essentiel où les gouvernements, les agences des Nations unies, la société civile et les jeunes personnes se réunissent pour discuter des priorités et prendre des engagements communs en matière de santé et de droits sexuels et génésiques. Depuis plus de 30 ans, les gouvernements ont partagé un consensus sur les normes d'accès aux services de santé pour les femmes et les filles.  Une très petite minorité d'intérêts particuliers est déterminée à utiliser ce sommet pour s'attaquer à l'agenda mondial du développement. Nous refusons de permettre la remise en cause malveillante d'acquis durement gagnés qui ont un impact immédiat sur la vie de millions de femmes et de filles dans le monde.

Pas plus tard que l'année dernière, les gouvernements provenant de toutes les régions du monde sont parvenus à un accord pour réaffirmer ces objectifs et engagements communs. Cette semaine, face aux efforts déployés pour saboter les discussions et les négociations sur le thème de la santé, une grande majorité de pays ont décidé de maintenir la ligne de conduite sur le droit à la santé, en particulier en ce qui concerne la santé des femmes et des jeunes filles. Ce comportement perturbateur d'une très petite minorité d'administrations extrémistes hostiles aux droits ne menace pas seulement l'agenda discuté aujourd'hui, mais aussi la coopération internationale en matière de droits humains et de développement durable en général. Ils empêchent la communauté internationale d'aller de l'avant et de réaliser des progrès en matière de santé, de droits et de bien-être des populations.

Nous continuerons à défendre résolument les droits de toutes les femmes et de toutes les filles tout au long de leur vie dans les espaces de coopération internationale tels que l'ONU et au-delà. Le moment est venu pour les gouvernements, les agences des Nations unies et la société civile de s'unir, de travailler ensemble à la défense du multilatéralisme, de la paix, des droits humains et de l'égalité des genres.

Ensemble, nous sommes plus forts. Faisons-nous entendre et utilisons tous les mécanismes à notre disposition pour contrer le recul des droits et poursuivre notre lutte en faveur de l'agenda intégral de la Conférence internationale sur la Population et le Développement (CIPD). Soyons audacieux et créatifs dans nos stratégies.

Ensemble, nous vaincrons.

En toute solidarité,

ISRRC.

 

Posted on 2025-04-14
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